Em seu livro “Eu Me Lembro” o Mestre DeRose relata um lugar onde efetivamente todos afirmamos que gostaríamos de viver; um lugar onde a natureza não é mutilada para que possamos nos satisfazer; onde os animais possam viver tranquilamente entre os seres humanos sem que nós o matemos para pegar suas peles, sua carne ou simplesmente pelo prazer de tirar a sua vida; um lugar onde um ajuda o outro e zela pela continuidade de todas as espécies.
Pode-se dizer que seria um lugar único para vivermos, porém, será que saberíamos viver desta forma? Será que saberíamos cuidar deste lugar para que ele não chegasse no estágio em que se encontra o nosso planeta?
Essas imagens abaixo são do sul da Austrália, onde no verão a temperatura chega a 47 graus (mesmo sem a ação do aquecimento global), porém nessas imagens não estávamos no verão e sim, na primavera e, apesar de algumas pessoas defenderem o fato de que lá é um lugar de grande exposição solar, sabemos que há sim uma forte ação do aquecimento global para essas ‘disfunções’ que a natureza vem apresentando.
Imagine você ser parado no meio de uma estrada por um koala com sede...
Imagine sua casa ser “invadida” por um animalzinho deste não suportando o calor...
Confesso que a princípio não sabia ao certo qual reação seria a ‘correta’ ao ver essas imagens (se seriam de repulsa pela forma como tratamos nossas águas, animais, etc), mas agora tenho certeza. A reação é de total ESPERANÇA de que existe sim a possibilidade de ao menos tentarmos manter o que restou. Trabalhar e viver com outras pessoas que pensam como nós - sim, há sim pessoas que estão preocupadas e zelam pela continuidade de todas as espécies – pois sozinhos não conseguiremos muita coisa, porém quando nos unimos, a força gregária tem uma atuação indescritível.