Várias pessoas entendem como linguagem gestual a comunicação entre surdos (produzida por movimentos das mãos, corpos, expressões faciais e também recepção visual- linguagem essa que tem seu vocabulário respectivo à localidade). Mas a linguagem gestual não se limita apenas a isso. Alguns exemplos são:
• Linguagem gestual dos bebês (criada para veicular as primeiras palavras, através de gestos naturais);
• Linguagem gestual para externar o que estamos sentindo;
• Linguagem gestual aplicada na dança;
• Linguagem gestual do budismo, hinduísmo, do Yôga e muitas outras.
No SwaSthýa Yôga, linguagem gestual é denominada Mudrá. Estes são gestos reflexológicos, feitos com as mãos e os dedos, que irão desencadear uma sucessão de estados de consciência e até mesmo estados fisiológicos. Em sânscrito (língua morta da Índia), Mudrás significam gesto, senha ou selo e funcionam como códigos para auxiliar o praticante de Yôga a atingir um determinado estado de consciência.
Os Mudrás podem ser realizados com apenas uma das mãos (chamado asamyukta hasta mudrá) ou com as duas mãos (chamado samyukta hasta mudrá).
Além da funcionalidade citada acima, pode-se com certeza afirmar que os Mudrás dão o delicioso ‘tempero’ de nossas lindas coreografias!
